sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

LADRÕES & LADROAGENS…

Agosto de 2008. Os incautos facilitam e “eles” aproveitam, claro! Quer no Metro, quer nos autocarros, eléctricos, elevadores há que ter o máximo cuidado com os nossos haveres, com os nossos bens. Os carteiristas não têm contemplações, pois roubam qualquer pessoa: nova, meia-idade ou idosa. Estes e os turistas são os mais fáceis de despojar, pois as suas fragilidades são enormes em termos de prevenção, resistência, enfrentar a situação, enfim, os mais apetecidos pela ladroagem. Viajo desde muito jovem nos transportes públicos (TP) de Lisboa e constato que só devido às facilidades que se deparam é que é possível os oportunistas safarem-se. Se as pessoas tivessem efectivamente cuidado com as suas coisas, penso que a os roubos não tinham as proporções que hoje se verificam. Bastava que, quando utilizam os TP, tivessem a salvo os seus haveres ou utilizassem tácticas defensivas, tais como: malas de mãos fechadas, com as aberturas viradas para o próprio corpo, sempre à sua frente (não descaídas, para as costas), os homens usarem as carteiras em sítios de difícil acesso, mas, acima de tudo, viajar com o mínimo dos valores, com cópias dos documentos oficiais, e sempre atentos aos movimentos que os carteiristas usam nos seus “trabalhos”. Exemplos: Estão sempre a olhar para malas das suas vítimas, operam em grupo ou isoladamente, optam por horas de ponta e entram e saem dos TP com a maior das facilidades, mexem-se como as enguias, alguns são cordiais e até sugerem aos seus alvos que devem ir agarrados aos varões para não caírem, vejam bem, para mais fácil terem acesso ao local onde já sabem onde estão os valores que irão surripiar, pois viram o incauto a adquirir bilhete e guardar a sua carteira em lugar que já está referenciado e garantido. É só lá ir… Há que evitar a ostentação. No verão deve-se evitar colocar a carteira, o telemóvel no bolso da camisa, um local de fácil acesso, como se sabe, logo quando existe muita gente junta, quem foi que tirou? Quem tem o meu pertence? Face à crise que impera a ladroagem aumenta, está muito segura de si, pois a Polícia é pouca ou quase nula nos TP. A legislação também não é a pior para os infractores que fazem vida a roubar. Dos milhões de utentes que viajam diariamente uns quantos já conhecem os métodos utilizados pelos amigos do alheio, mas os restantes andam distraídos e, quando dão por terem sido “contemplados”, são mais um número dos que, infelizmente, ficam a ver navios.

Vamos combater tal estado de coisas! Vamos ser mais cuidadosos! Vamos avisar as pessoas para fazerem prevenção! Vamos dizer que não queremos pactuar com os roubos que afectam o bom-nome de Lisboa!

A Carris tem a sua frota com câmaras de registo de imagens. O Metro também. Há avisos em diversos locais, até em inglês. Mas as repugnantes criaturas não querem saber disso para nada… Até gozam! Há grupos do leste da Europa a actuarem em Lisboa que impressionam pelo à-vontade, ligeireza e, mais gritante, pela impunidade de que gozam. Eles é nos eléctricos, no metro, nos autocarros, é um fartote, oh vilanagem!

No dia 4 de Dezembro de 2008, na Estação Baixa-Chiado (Metropolitano) um cidadão romeno que furtou uma carteira com dinheiro e documentos a uma espanhola que viajava com o esposo, foi detido por populares e entregue às autoridades. Ofereci-me ao casal como testemunha, pese embora não presenciasse o ilícito, mas vi a correria louca que o carteirista fez após ter efectuado o seu “trabalho”. Como tenho a sensibilidade de apreciar os perfis desta gente entendi logo que a sua desesperada fuga não era por motivada por ter feito bem a alguém… -O casal espanhol vítima de roubo-
No dia seguinte o refinado carteirista foi julgado em Tribunal e condenado com a multa de 300 dias a 5 euros, com o limite de ter que pagar no prazo estipulado pela Juíza e posto em liberdade. Se não efectuar o pagamento irá para a cadeia por 200 dias.

Penso que esta condenação foi inédita pelo montante e pela dinâmica do processo ter sido concluído no menor espaço de tempo, sem métodos demorados e perniciosos. -O ladrão-
Contudo, faço um reparo à Justiça: Convocado para as 10 horas, só às 16H45 é que se iniciou o julgamento e o meu depoimento foi imprescindível. E logo no dia em que tinha um almoço de amigos na Costa de Caparica. Mas, mesmo assim, cumpri com as duas obrigações.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sr. Arberto Helder Henrique dos Santos

Company:

Encara que hàgim passat dies us volem fer avinent que no oblidem que i agraïm la vostre actitud humana, ciutadana i personal en l’afer que tinguérem en la nostra estada a Lisboa

Us volem fer arribar la nostra sincera gratitud. i que sapigueu que,a Arbúcies (Girona) Catalunya, hi teniu casa i amics.

Gracies altre vegada.

Salut companys , i bon any.

Una abraçada.

Rosa i Jaume.

PD.

Traduir del català no es difícil. Veritat?.