sábado, 24 de março de 2012

ÁRBITROS ASSISTENTES – UMA (IN)GRATA E DIFÍCIL FUNÇÃO

Quem anda nestas andanças da arbitragem constata que a missão do “bandeirinha” não é nada fácil se não houver preparação física e intelectual suficientes e experiência quanto baste para que o desempenho venha a converter-se em êxito, concretamente na apreciação do fora-de-jogo. Já em tempos o Dr. Luís Miguel Cruz Noronha Pais Ramos, antigo Árbitro lisboeta, divulgou um seu trabalho sobre esta matéria e apontava para algumas situações que o corpo humano não estava adequado à exigência visual necessária para analisar os três factores preponderantes nesta regra específica nas leis do jogo: a partida da bola, quem vai recebê-la e a linha imaginária para considerar o fora-de-jogo… Muita, muita coisa para uma situação normal e várias vezes repetida no desenrolar de qualquer jogo de futebol… Os jornalistas brasileiros Guilherme Roseguini e Eliane Martins, da Globo TV, produziram uma excelente reportagem sobre a matéria, a qual poderá ser vista em:
http://globotv.globo.com/rede-globo/esporte-espetacular/v/ciencia-aponta-fatores-que-podem-atrapalhar-o-bandeirinha-na-hora-de-marcar-o-impedimento/1862589 Sugiro, pois, que toda a gente aceda a este endereço electrónico, principalmente os adeptos do desporto-rei e que entendam e sintam que os Árbitros Assistentes ao exercerem as funções de Árbitro Assistente a 100% como seres humanos que são, quase que terão de utilizar a visão do camaleão… Verdade!...

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