sábado, 2 de junho de 2012

CAMPEONATO NACIONAL DE GOALBALL

A oitava e última jornada da 17ª edição desta competição, vai realizar-se no sábado, dia 16 de Junho de 2012, no Pavilhão da Ajuda (Calçada da Tapada-Lisboa), a partir das 14 horas.

Vai estar em disputa o título máximo e estão as seguintes três equipas em igualdade pontual, mas só uma delas é que pode conquistar o título:

académico Futebol Clube (f. 15.09.1911), do Porto
UCAS-União de Cegos e Amblíopes do Seixal-Movimento Associativo (f. 21.07.2009), de Setúbal
CAC-Clube Atlético e Cultural, da Pontinha (f. 06.05.1974), de Lisboa

Vamos marcar presença naquela que será uma tarde empolgante e animada, apoiando os clubes que se dedicam a este desporto muito especial!

PARA MELHOR ENTENDER O GOALBALL:

Uma modalidade concebida de raiz para pessoas com deficiência visual, não estando por isso incluída nas modalidades que integram o chamado ‘desporto adaptado’. O Goalball é uma modalidade paralímpica, com competição feminina e masculina, que requer uma grande técnica, mobilidade, sentido de orientação, reflexos rápidos, grande concentração e bom trabalho de equipa. Na essência das suas regras e procedimentos está o recurso a dois sentidos: audição e tacto.

A modalidade de Goalball foi inventada em 1946 pelo austríaco, Hanz Lorenzen e o alemão Sepp Reindle numa tentativa de ajudar na reabilitação de veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão.

Em 1976, o jogo foi apresentado ao mundo nos Jogos Paralímpicos de Toronto, no Canadá com sete equipas masculinas a apresentarem a modalidade aos presentes e tem sido disputado em todos os paralímpicos desde então. Dois anos depois foi disputado o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria e desde então a cada 4 anos é realizada uma Competição Mundial. Em 1980 na Paralimpíada de Arnhem este desporto passou a integrar o programa paralímpico. Em 1982, a International Blind Sports Federation (IBSA) começou a gerir a modalidade. Desde essa altura a popularidade do Goalball tem aumentado de tal forma até ser disputado em todas as regiões da IBSA.

As mulheres passaram a integrar a modalidade de Goalball nas Paralimpíadas de Nova Iorque, em 1984.

O objectivo do Goalball, à semelhança de outras modalidades como o futebol, hóquei em patins ou o andebol é marcar mais golos que o adversário. As partidas duram 20 minutos, com dois tempos de 10. São duas equipas constituídas por três elementos titulares e três reservas cada. Cada jogador tem os olhos vendados e a bola, para ser ouvida, contém guizos no seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam a sua direcção.

O Goalball é uma modalidade baseada nas percepções táctil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, excepto no momento entre o golo e o reinício do jogo. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,25 kg.

Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro e o objectivo é balançar a rede adversária.

O jogo é disputado num campo com dimensões de 18m de comprimento por 9m de largura, igual a um recinto de voleibol, marcado por linhas tácteis e visuais e as balizas têm os 9 metros de largura do terreno de jogo e 1,2m de altura.

O campo é constituído por três grandes áreas: duas áreas de equipa e uma área neutra. Cada uma das três áreas tem 6 metros de comprimento. Para que o golo seja válido, a bola terá de bater antes da linha dos 6 metros (limite da área da equipa) e ainda na área neutra.

Hoje, o Goalball é praticado em 112 países nos cinco continentes.

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