UMA DAS CONSEQUÊNCIAS DA AFRONTA ONTEM AQUI DENUNCIADA.

Dirigi, ontem, dia 25, às 14H19, a seguinte mensagem:

À

Direcção da

APAF-Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol

Exmºs Senhores

Na sequência da incompreensível, intolerável e altiva atitude do Presidente do Conselho Deontológico e Disciplinar da APAF-Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol Pedro Proença ontem para comigo, sócio 28-Fundador e de Mérito da mesma instituição, apresento pedido de demissão de filiado auxiliar.

Perante tal conduta, indigna e reprovável, jamais poderei continuar numa entidade que tem tal personagem a chefiar um órgão que zela pelo cumprimento escrupuloso das boas normas e procedimentos da classe, quando, afinal e lamentavelmente fez o que fez, só porque não aceitou eu ter votado livre, conscienciosa e democraticamente numa proposta onde o seu nome estava inserido.

Aquele Presidente como se me dirigiu e tratou obriga-me, contra minha vontade, quebrar radicalmente o elo que existia com a APAF, desde os seus primórdios, há 36 anos.

Mais adianto e dado que procedi ao pagamento da quotização do presente ano em Janeiro (o que fiz pontualmente desde 1980), não sou devedor de qualquer quantia à organização.

Portanto, a partir deste momento estarei indisponível para colaborar com a APAF, o que sempre fiz voluntariamente e com muito gosto, empenho e dedicação, recusando qualquer diálogo seja a título que for.

Saudações.

Alberto Helder